DE OLHO NA NFL #14

 

Essa coluna tem como objetivo disseminar a discussão sobre assuntos relevantes da semana e do campeonato em si.

Não há como negar que a maior história dessa Free Agency era o futuro de Kirk Cousins. Todos sabiam quais eram os times interessados, mas restava dúvida sobre qual seria o posicionamento de Cousins: aceitar a maior oferta ou escolher o melhor time. Ele escolheu a segunda opção, trocou o vermelho pelo roxo e selou seu destino para Minnesota.

 

 

Mas ainda há uma grande pergunta no ar: como Kirk Cousins e os Vikings vão responder à pressão?

 

Em 2017, liderados por Case Keenum (agora nos Broncos), os Vikings chegaram à final da NFC. Entenderam, porém, que não poderiam confiar em nova temporada de sucesso de Keenum e partiram para o mercado atrás de seu substituto, abrindo mão dos 3 QBs que tinham no elenco.

Se com Keenum eles tiveram uma temporada daquelas, com Cousins a exigência será uma só: o Super Bowl. Qualquer coisa abaixo disso será considerada como fracasso. Para quem apareceu como o maior nome disponível no mercado dos últimos anos, a cobrança será bem alta, e não poderia esperar menos. Como ele irá lidar com isso?

Ninguém entrará no campeonato mais pressionado do que Cousins. Sua ida para Minnesota é quase como o encaixe da última peça de um quebra-cabeça. Sim a linha ofensiva ainda precisa de ajustes, o que poderá ser resolvido no draft, mas o restante está lá.

Ataque terrestre? Dalvin Cook mostrou sua capacidade ano passado antes de se machucar, embora precisem de um substituto para McKinnon. Alvos confiáveis? Stefon Diggs e Adam Thielen formam uma excelente dupla. Defesa? Uma das melhores da NFL, com playmakers em diversas posições, que contam ainda com o reforço do recém-chegado Sheldon Richardson.

Para dificultar a vida de Cousins e companhia, a NFC North está prometendo ser uma das divisões mais disputadas de 2018. Os Packers contam com o retorno de Rodgers e com a chegada de Jimmy Graham. Os Lions vêm empolgados agora sob o comando de Matt Patricia. E os Bears estão montando um elenco bem mais competitivo do que o do ano passado para seguir na evolução de Trubisky, agora com Matt Nagy de treinador.

Como se não bastassem as pedreiras de dentro da divisão, a NFC como um todo está se mostrando bem forte. E vale ainda lembrar que na NFL nem sempre o favorito chega ao Super Bowl (nenhuma regra se aplica aos Patriots). Montar grandes elencos não dão a certeza do sucesso imediato, e é preciso superar o fracasso para manter-se competitivo ano a ano.

Embora tenha um contrato de 3 anos, a expectativa para os Vikings é de sucesso imediato. Nos próximos anos diversos jovens talentos do elenco precisão ter seus contratos renovados, e manter o alto nível da equipe será mais difícil pela questão do salary cap.

Novo estádio, novas instalações de treinamento, tudo foi feito pensando no tão sonhado Super Bowl. Cousins de fato desembarcou em Minnesota com toda essa pressão em seus ombros, e precisará mostrar resultado.

Interessante ver também como ele vai se portar no esquema de seu novo coordenador ofensivo John DeFilippo, nome muito cotado para em breve se tornar Head Coach na NFL pelo sucesso que teve trabalhando com Derek Carr e Carson Wentz. Cousins já trabalhou com Sean McVay e Kyle Shanahan, grandes mentes ofensivas que certamente facilitaram seu trabalho em jogadas bem desenhadas.

Os Vikings certamente entram no campeonato 2018 como um dos grandes favoritos, porém com muitos desafios pela frente, e será uma ótima história de se acompanhar. E vocês, o que vocês esperam dos Vikings e de Cousins?

 

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