Ano passado vimos novamente 1 Running back ser escolhido no TOP 5 de um DRAFT. Ezekiel Elliott (Cowboys) superou as expectativas e pode ter aberto o caminho para outroa investimentos desse tipo.

Cada vez menos os times estavam dispostos a investir escolhas altas e $$$ nessa posição, a medida que a proporção de passes / corridas aumentava. O rico de contusões também afugenta os GENERAL MANAGERs. Por quanto tempo essa tendência permanecerá, ninguém sabe.

Acredito que nos rounds 2 a 4 veremos um número grande de RBs selecionados, pois a importância de se ter 2 ou mais jogadores competentes para essa posição no elenco não pode ser descartada. Contusão é um fator crítico para a formação dessa unidade.

Uma média de 2 Running backs são escolhidos no primeiro round de cada Draft. Nenhum foi selecionado em 2013 ou 2014.

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Top 6

1) Leonard Fournette (LSU)

Desde Adrian Peterson (ex Vikings) que o campeonato universitário não tinha um Running back tão impressionante como Fournette.

O time que o selecionar terá em mãos alguém que corre com a bola com poder físico e, apesar de todo o tamanho, consegue acelerar quando em campo aberto como se tivesse uns 30 quilos a menos.

Sua temporada 2016 não foi tão produtiva como a de 2015. Parte por lesões (ai, o medo sobre RBs...), parte pela cabeça provavelmente já estar na NFL (a.k.a Jadeveon Clowney). Esse último tópico pode gerar dúvidas sobre comprometimento, alimentadas pelo sobrepeso no COMBINE.

Será que entrará no TOP 5 como Elliott ano passado, ou cairá devido ao histórico de lesões, como Peterson ou Todd Gurley (Rams)?

Veja o video de seus Highlights:

 

 

2) Dalvin Cook (Florida St)

Podemos também questionar se a performance do baixinho dinâmico foi melhor em 2015 do que 2016. Se sim, talvez uma função dos problemas que sua universidade teve no ano.

Apesar de alguns narizes torcidos pelo que apresentou no COMBINE, seu currículo e BIG PLAYs no campeonato universitário devem garanti-lo no 1º round do DRAFT 2017.

Em campo mostra uma excelente visão de jogo, paciência para se posicionar atrás dos bloqueadores e aceleração rumo à ENDZONE, cobrindo grandes distâncias. Mostrou-se também competente recebendo passes.

Vejo 2 desafios em sua vida na NFL: manter-se saudável e diminuir os FUMBLES (foram 13 no college football).

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3) Marlon Mack (South Florida)

Mack é o tipo de candidato ao DRAFT que quanto mais você o assiste, mais você aprecia seu talento. Às vezes isso leva a ser draftado até antes do que deveria J

Ágil e explosivo, a qualquer momento pode gerar um BIG PLAY. Destaca-se também participando do ataque aéreo com boas rotas e disposição na ajuda ao bloqueio.

Como boa parte dos Running backs deste ano, possui 2 problemas: tende a cair para o lado externo antes do que deveria e é mais propício a FUMBLES do que o desejado.

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4) Jamaal Williams (BYU)

Jogador de bom porte físico que não foge do contato com os defensores. Ganha e perde nos tackles, onde precisa se fortalecer já que não possui a agilidade para driblar os adversários.

Gostei da aceleração e decisão na escolha dos GAPs. Acho que pode ser uma alternativa perfeita para o esquema de ZONE BLOCKING.

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5) Wayne Gallman (Clemson)

Jogador de difícil avaliação mas com bastante talento aparente. Difícil pois basicamente jogou no esquema OPTION em sua universidade.

O que me deixa animado é sua disposição em correr pelo meio das defesas. Num primeiro momento podemos ter a impressão que é um Running back de “finesse”, porém nos vídeos dá para perceber o quanto briga pelas jardas extras contra os tackles.

No espaço aberto possui a aceleração e agilidade para BIG PLAYS, inclusive recebendo passes. Teria se consolidado como uma escolha mais cedo no DRAFT se alguns desempenhos no COMBINE fossem mais positivos.

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6) D’Onta Foreman (Texas)

Fiquei bastante dividido em relação a este jogador, mas resolvi incluí-lo no TOP 6.

Gosto da aceleração que consegue após passar pela primeira linha de defensores. Porém para um Running back de seu (ótimo) tamanho, queria vê-lo ultrapassar esta linha com maior facilidade. Se no college foi tantas vezes parados antes de “engrenar”, preocupa-me a projeção na NFL.

Apesar disso pode ter impacto dentro da RED ZONE, pois tem boa visão na hora de escolher o GAP.

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O Coringa

Christian McCaffrey (Stanford)

Literalmente! McCaffrey é capaz de brilhar correndo com a bola, alinhando como recebedor ou retornando chutes em SPECIAL TEAMS.

Talento para ser escolhido no 1º round não lhe falta. A não ser que tamanha diversidade assuste os times que não identificarem quais papéis desejam que ele cumpra em campo.

Não tem o poder físico de Running backs tradicionais, mas é capaz de atacar os GAPs internos. Só não seria recomendável pedir que faça isso de 20 a 25 vezes por partida. Não é este o propósito de tê-lo no elenco, mas usar de sua versatilidade para buscar MATCHUPs favoráveis nas defesas adversárias.

Tem vasto conhecimento do esporte, pois nasceu no meio. Seu pai (Ed McCaffrey) brilhou como Wide receiver dos Broncos entre 1995 e 2003.

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Joe Mixon (Oklahoma)

No conjunto técnica / tamnaho / atleticismo talvez seja o Running back mais completo deste ano. Não há nenhum ponto em cima do que mostra em campo que te faça questionar seu talento.

No entanto, quando se joga o fator extra-campo na mistura, cada time deverá fazer sua reflexão se quer em sua organização alguém com o passado de Mixon. Para muitas organizações, selecioná-lo não será uma opção, haja vista que Ray Rice (ex Ravens) por algo muito similar nunca conseguiu reempregar-se.

É uma questão difícil mesmo. Envolve um dilema antigo sobre punição e oportunidade para redenção. Enfim...

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Evitaria Escolher

Alvin Kamara (Tennessee)

Eu entendo porque Kamara está com uma reputação tão boa entre os scouts, dá para ver a explosividade, combinada a razoável porte físico, além de habilidade como recebedor de passes.

Porém num DRAFT tão rico em Running backs, prefiro outros nomes que me parecem mais incisivos nas corridas.

Vi muitos lances em que se precipita para o lado externo, fugindo do caminho mais direto, onde o tráfego de defensores é mais intenso. Para alguém (considerado) tão ágil, enxerguei poucos tackles evitados.

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Corey Clement (Wisconsin)

Pode ser injusto, mas evitaria Running backs vindo de Wisconsin (falo isso todo ano...).

Melvin Gordon (Chargers) pode se tornar a exceção, mas é fato que a produtividade de tantos RBs no campeonato universitário foi inflada pelo tipo de jogo por lá.

Seu desempenho no COMBINE não ajudou em nada.

Veja o video de seus Highlights:

 

 

 

Merece Atenção

Joe Williams (Utah)

Primeiro, Joe vai precisar se explicar. Por que um jogador de seu quilate resolveu não atuar no início da temporada 2016? Como possui um passado conturbado, este é mais um item a preocupar os GENERAL MANAGERS.

No COMBINE foi o 2º mais rápido na corrida de 40 Jardas entre todos os Running backs. Aliado ao tamanho certo e estilo agressivo de correr com a bola, tem o molde certo para ser um titular na NFL.

Entre as falhas que precisa corrigir: fumbles e pouca produtividade recebendo passes.

Pode ser que num ano tão rico de Running backs, os times optem por deixar passar um atleta talentoso como este, em troca de algum com menos RED FLAGs.

Veja o video de seus Highlights:

 

 

 

Donnell Pumphrey (San Diego St)

Sim, ele é minúsculo. Sim, não parece ter a mesma explosão física de outros baixinhos da NFL como Darren Sproles (Eagles).

Mas alguma coisa ele deve ter positivo para bater o recorde histórico de jardas totais na carreira universitária (6397). Adicione mais de 50 TDs anotados a este currículo.

Agilidade é seu maior atributo, capaz de eludir os defensores. Participa bem no ataque aéreo com boas rotas e mãos seguras.

Veja o video de seus Highlights:

 

 

Alternativas

TJ Logan (North Carolina) – o RB mais rápido do COMBINE pode encontrar um nicho na NFL. Nem que seja em SPECIAL TEAMS.

Jeremy McNichols (Boise St) – Mesmo sem o tamanho de outros candidatos, tem excelente instinto dentro da RED ZONE.

Samaje Perine (Oklahoma) – Gostaria de vê-lo numa função híbrida de RB com Fullback.

 

Tiro no Escuro

James Conner (Pitt)

Os últimos 2 anos de Conner foram de notícias ruins e superações.

Primeiro, rompeu o ligamento medial do joelho na partida de estréia do campeonato 2015. Recuperado, pensava até em entrar logo no DRAFT 2016 quando recebeu o diagnóstico de Hodkin's lymphoma, mesmo tipo de câncer também vencido por Eric Berry (S – Chiefs).

Agora, depois de tanto tempo longe dos campos, tentará vender aos scouts da NFL que pode ser um componente interessante para seus times.

Entre os pontos positvos: tamanho maior que a média e um estilo violento de correr, rompendo tackles. Se não possuía a agilidade dos RBs de menor estatura antes dos problemas, não será este seu “argumento de venda”. No mínimo seria uma alternativa perigosa dentro da RED ZONE.

Veja o video de seus Highlights:

 

 

Outros Candidatos

Brian Hill (Wyoming), Kareem Hunt (Toledo), De'Veon Smith (Michigan), Matt Dayes (North Carolina St), Jahad Thomas (Temple), Justin Davis (USC), Elijah Hood (North carolina), Devine Redding (Indiana), Elijah McGuire (Louisiana-Lafayette), D'eAngelo Henderson (Coastal Carolina), Chris Carson (Oklahoma St), Tarik Cohen (North Carolina A&T), Stanley Williams (Kentucky), Dare Ogunbouale (Wisconsin) e Greg Ward (Houston)