Ataque

JImmy Garoppolo (QB) ainda gera dúvidas sobre sua capacidade de colocar o ataque nos ombros e resolver a parada, caso necessário. Durante a temporada (e PLAYOFFs) raramente precisou, dada a eficiência do jogo corrido. Porém dá para assinalar 3 a 4 jogos em que seus passes fizeram toda a diferença.

Quem corria com a bola nem sempre importou. SNAPs foram distribuídos em diferentes escalas / diferentes partidas. Na final da NFC, após a lesão de Tevin Coleman (RB), Raheem Mostert (RB) assumiu o grosso das tentativas e gerou números incríveis. O departamento médico tenta viabilizar a presença de Coleman em campo, jogador que tem impacto importante também recebendo passes. caso não seja possível, veremos o velocista Matt Breida (RB) com mais frequência.

A idealizada combinação de talento e fisicalidade fica evidente em alguns jogadores de San Francisco. George Kittle (TE) excede as expectativas como bloqueador, além de ser um perigo iminente com a bola nas mãos. Soma-se a ele o calouro Deebo Samuel (WR) e o versátil Kyle Juszczyk (FB). É um desafio e tanto manter o jogo de corridas sob controle, sem dar espaços a esse trio no meio do campo.

Para as rotas mais tradicionais o alvo mais acionado é o veterano Emmanuel Sanders (WR), que chegou no decorrer do campeonato, mas rapidamente se entrosou.

A linha ofensiva não recebe tanto crédito, mas executa bem o esquema de bloqueio do sistema de Kyle Shanahan (HC), mesmo depois do desfalque do excelente Center Weston Richburg. Único remanescente do time que disputou o SUPER BOWL da era Harbaugh, Joe Staley (LT) terá a chance de sair com o anel de campeão dessa vez.

Defesa

Coincidência ou não, a chegada do calouro Nick Bosa (PR) catapultou a defesa dos 49ers para um nível estratosférico. Deveremos ver bastante a formação mais leve da linha defensiva com ele, DeForest Buckner (DT), Arik Armstead (DE) e Dee Ford (PR) em situações claras de passe. Quebrar o rtimo de POCKET de Pat Mahomes (QB - Chiefs) com um PASS RUSH é fundamental, todavia não podem esquecer de sua mobilidade em escapes e capacidade de gerar passes em movimento.

Quando Kwon Alexander foi afastado por lesão, viram o calouro Dre Greenlaw ganhar espaço e agora possuem um trio de Linebackers invejável, onde o maior destaque é o versátil Fred Warner.

Existe uma estrela absoluta na linha secundária. Passado tanto tempo, Richard Sherman (CB) ainda é uma força intimidadora defendendo sua zona de cobertura. Recentemente, o jovem Emmanuel Moseley (CB) barrou o antigo titular e agora atua do lado oposto a Sherman. Deve ver boa % de bolas serem lançadas em sua direção. O Nickelback K'waun Williams não recebe o devido reconhecimento.

Especialistas

Robbie Gould (K) esbanja experiência e não deve ter problema de ansiedade para o SUPER BOWL. Podem esperar o mesmo do calouro Mitch Wishnowsky (P)?  

Não vimos Richie James (KR/WR) brilhar em tantos retornos de chute esse ano, mas volta e meia coloca seu ataque em boa posição no campo.

Coaching

Kyle quer ser o 2º Shanahan com anel de SUPER BOWL. No decorrer dos anos aperfeiçoou o sistema ofensivo do pai e tem montado grandes ataques. O dessa versão dos 49ers exagera na eficiência ao correr com a bola, e diferente de outros times que também priorizam o jogo de terrestre, é capaz de colocar alta pontuação no placar.

Shanahan acumula a função de coordenador ofensivo, mas tem um staff interessante, com treinadores que o acompanha a muito tempo, como o técnico de Running backs Robert Turner e até uma mulher: Katie Sowers.

A outra estrela da comissão técnica está do lado defensivo. Robert Saleh (coordenador) ganhou notoriedade pela espetacular performance de sua unidade e pela intensidade à beira do campo. por certo o veremos como HEAD COACH em breve.