Se não há o nome indiscutível como no ano passado, inúmeros prospectos podem ter impacto nos times que os selecionar. Tantos que alonguei o post pela 3ª vez para ter um TOP 8 ao invés de 6.

Quando se analisa os vídeos dos jogadores, devemos focar em aspectos como habilidade em receber a bola usando apenas as mãos, capacidade de ganhar jardas extras após o passe recebido e principalmente, o quão freqüente o WR se desvincula da marcação. Aí entra a combinação de tamanho / velocidade.

Velocidade linear é um dos aspectos medidos no COMBINE, que podem influenciar o round que determinado WR é selecionado. Os jogadores que são vistos como opção para rotas externas acabam sendo mais valorizados.

Essa é uma das posições em que ocorrem o maior índice de erros de avaliação no Draft, pois a transição para a NFL vai além dos aspectos físicos e técnicos.

O número de Wide Receivers escolhidos no primeiro round que já foi muito irregular, tem se estabilizado numa quantidade alta (4 a 5) de jogadores selecionados no 1º round. Por exemplo, no Draft de 2015 foram 6 jogadores, em contrapartida tivemos apenas 2 em 2010.

 

TOP 8

 

1) Garrett Wilson (Ohio St)

Decidi por Wilson como nr.1 pelas qualidades técnicas e atléticas. Mãos super seguras e uso avançado de rotas, além das tantas jardas avançadas pós o passe.

A única reticência é a fisicalidade. Vai conseguir bons RELEASEs contra marcação acirrada na Linha de Scrimmage?

Veja os seus Highlights:

 

2) Christian Watson (North Dakota St)

Precisa de refinamento técnico, no entanto, a combinação de tamanho e velocidade linear, podem transformá-lo numa arma mortal nas rotas verticais.

Poderia ter sido um pouco mais dominante, contra um nível de competição não tão alto.

Veja os seus Highlights:

 

3) Treylon Burks (Arkansas)

Um dos prospectos mais físicos do ano, é capaz de demolir os Cornerbacks que tentarem o TACKLE. Apesar disso, não tem muita experiência contra PRESS, pois foi bastante utilizado no SLOT.

Teve um desempenho fantástico na partida contra Alabama, o que sempre é um bom sinal.

Veja os seus Highlights:

 

4) Jahan Dotson (Penn St)

Excelente uso de rotas, pode atuar tanto externo como no SLOT.

A elusividade faz seus TAPEs serem bem divertidos! 

Veja os seus Highlights:

 

5) Chris Olave (Ohio St)

Entendo sua moral nesse período pré-draft, pelas qualidades parecidas ao do companheiro de universidade Garrett Wilson.

Porém, pela menor capacidade de gerar jardas após o passe recebido, imagino um papel mais complementar no time que o escolher.

Veja os seus Highlights:

 

6) Kevin Austin (Notre Dame) 

Lesões e falta de refinamento em rotas farão que saia nos rounds intermediários.

Todavia, é forte, atlético e "caça" a bola no ar como poucos. Prospectos com sua capacidade de atuar pelo lado externo, têm maior valor na minha escala.

Veja os seus Highlights:

 

7) Skyy Moore (Western Michigan)

Não é tão grande, mas consegue sair-se bem no REALEASE pela boa força e agilidade.

Talvez torne-se uma interessante alternativa de rotas verticais via alinhamento no SLOT.

Veja os seus Highlights:

 

8) David Bell (Purdue) 

Físico, ganha a bola na marra.

Talvez precise ser utilizado no SLOT, para conseguir a separação necessária na NFL.

Veja os seus Highlights:

 

 

Casos Especiais

 

Jameson Williams (Alabama)

Se não fosse o rompimento dos ligamentos do joelho durante a final do campeonato universitário, seria com certeza meu nr.1.

O tipo de explosividade pré-lesão não se compra na padaria. Bate a marcação homem-a-homem com facilidade.

Uma consideração: com todo esse talento, por que não ganhou mais espaço em Ohio St antes de transferir-se para Alabama?

Veja os seus Highlights:

 

 

Justyn Ross (Clemson)

Tido como fenômeno no ano de estréia no College, sofreu com sérias lesões.

Mas não jogou tão mal em 2021, como seu status nesse processo pré-draft sugere. Acredito que poderá surpreender.

Veja os seus Highlights:

 

 

O Coringa

 

Drake London (USC)

O preferido de tantos analistas, traz uma combinação de tamanho e elusividade bem interessante.

Terá a condição de separação da marcação por não ser tão veloz? Também se machucou ano passado, mas não tão sério quanto outros casos.

Veja os seus Highlights:

 

 

Evitaria Escolher

 

John Metchie (Alabama)

OK. Não nego as qualidades.

Porém, dentro de tantas opções desse ano, por que escolher alguém que vem de séria lesão, sem possuir tanto UPSIDE como outros?

Veja os seus Highlights:

 

 

Merece Atenção

 

Jalen Tolbert (South Alabama)

Boa capacidade atlética para receber bolas e acelerar com ela nas mãos.

O nível de competição menor pode gerar questionamento, mas vejo o potencial para ser efetivo na NFL.

Veja os seus Highlights:

 

 

Alternativas

 

Romeo Doubs (Nevada) – ótima combinação de tamanho, velocidade e fisicalidade.

Khalil Shakir (Boise St) – opção de SLOT com boa visão do campo.

Tyquan Thornton (Baylor) – THE FLASH.

Kyle Philips (UCLA) – outro que pode se destacar no SLOT.

Reggie Roberson (SMU) – Lesões interromperam seu desenvolvimento.

 

 

Tiro no Escuro

 

Wan'Dale Robinson (Kentucky)

Pode um prospecto tão baixinho ter sucesso como recebedor na liga?

De repente com a vontade que demonstra e um início de carreira proveitoso em SPECIAL TEAMs permita.

Veja os seus Highlights:

 

 

Outras Opções

 

Erik Ezukanma (Texas Tech), George Pickens (Georgia), Velus Jones (Tennessee), Makai Polk (Mississippi St), Danny Gray (SMU), Tre' Turner (Virginia Tech), Alec Pierce (Cincinnati), Bo Melton (Rutgers), Josh Johnson (Tulsa), Isaiah Weston (Northern Iowa), Ty Fryfogle (Indiana), Devon Williams (Oregon), Michael Woods (Oklahoma), Samori Toure (Nebraska), Slade Bolden (Alabama), Braylon Sanders (Ole Miss), Jalen Nailor (Michigan St) e Brandon Johnson (UCF).