Jogo em Foco - THANKSGIVING 2015

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  Quinta-feira especial de jogos devido ao feriado de THANKSGIVING. Tradicionalmente 3 partidas acontecem nesse dia. Por isso, diferente das semanas anteriores, vou colocar alguns pontos relevantes de cada uma delas, sem dividi-las por time. Vamos a 3 observações sobre cada jogo:  

DETROIT LIONS 45 X 14 PHILADELPHIA EAGLES

 

Mudança de coordenador

  Antes da Semana BYE, Jim Caldwell (HC) resolveu trocar seu coordenador ofensivo. Tirando a primeira partida logo a seguir contra os Chiefs, o rendimento de Matthew Stafford (QB) melhorou bastante. Primeiras 8 partidas: 13 TDs / 11 interceptaçõess 3 últimas rodadas: 7 TDs / 1 Interceptação Haviam críticas de previsibilidade no esquema ofensivo do primeiro coordenador, talvez seja uma explicação, ou melhor adaptação às características de Stafford. Fato é que a mudança foi bem-vinda. https://youtu.be/g0F0MwbAXso  

Rugido dos Leões

  A defesa dos Lions também se destacou (ou aproveitou a ineficiência dos Eagles), limitando o ataque de Philadelphia a apenas 227 jardas totais. Mark Sanchez (QB) não teve sossego no POCKET, pressionado para 7 sacks + 2 hits + 9 pressures. O jogo de corridas não foi a lugar nenhum, avançando apenas 68 jardas em 25 tentativas (média 2.7).  

Situação em Philly

 

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Falamos bastante sobre a situação de Chip Kelly (HC) em Philadelphia no último 10 Jardas no Ar. Não acho que tenha mudado nada depois de mais um fiasco. A performance do time já estava comprometida. Vi em campo um time que tentou jogar no primeiro tempo, com boa energia, mas cambaleou e despencou no decorrer da partida. Sinal principalmente de frustração e desconfiança dos atletas na capacidade da comissão técnica em reverter a situação, ou na competência dos próprios colegas. Continuo em cima do muro sobre os que a direção dos Eagles fará na OFFSEASON em relação a Chip. Acho muito cedo para romper a relação, mas talvez ela esteja desgastada demais, em estado irrecuperável. Afinal tido com ele tem uma intensidade maior.    

CAROLINA PANTHERS 33 X 14 DALLAS COWBOYS

 

Invencibilidade

  Não é de hoje que elogio o trabalho de Ron Rivera (HC) em Carolina. A forma com que ele está administrando o time neste momento de sucesso, só aumenta minha admiração. Ele está tirando, internamente, o foco do time sobre a questão da invencibilidade, e lidando com o schedule de jogos semana a semana. Olho no prêmio maior: performance nos PLAYOFFs. Se mal lidado, esta questão toma um vulto que pode perturbar o andamento do time, e quando acontece a derrota, cria-se uma espiral negativa de eventos. Mais próximos do que nunca da 1ª posição feral dentro da NFC e mando de campo durante os PLAYOFFs, pelo estado mental e estilo físico de jogar, os Panthers são sérios candidatos ao troféu Vince Lombardi. https://youtu.be/797EDkPLgvY  

Duelo

  Esta partida marcava o duelo entre dois jogadores de elevada autoconfiança em momentos distintos da carreira. Dez Bryant (WR - Cowboys) é um craque estabelecido na liga, que passou por um problema de lesão no meio da temporada, e não está no mesmo ritmo de anos anteriores. Do outro lado, Josh Norman (CB - Panthers) é um defensor em ascensão, candidato ao prêmio de melhor jogador de defesa do ano. Norman marcou individualmente Bryant por boa parte da partida, evitando que os Quarterbacks de Dallas mira-se em sua direção. Ainda assim foram 5 TARGETs nesse duelo: 1 passe completo (6 jardas) e 4 incompletos. Vantagem Norman, que ainda saiu de campo zoando os Cowboys em relação ao alto valor do contrato do WR adversário.  

Temporada Perdida

 

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Junto com Tony Romo (QB), novamente lesionado e fora da temporada, vai para o ralo o campeonato dos Cowboys. Fica a lição para toda a NFL. Tentar encontrar um Quarterback reserva capaz de manter o time na briga pelo campeonato é uma tarefa cada vez mais difícil, mas que não pode ser abandonada. Não sei qual a melhor fórmula, se contratar um Quarterback veterano em que confie, ou tentar desenvolver algum jovem. Seja qual for, com tantas lesões em jogadores desta posição em 2015, isto deve ser uma prioridade para todos.    

CHICAGO BEARS 17 x 13 GREEN BAY PACKERS

 

Aleluia

  Temos que remontar até 2007 para a última vitória dos Bears no LAMBEAU FIELD. Naquela oportunidade, Brett Favre (QB), o homenageado na noite de Thanksgiving com a camisa e número aposentados pelos Packers, ainda comandava o ataque de Green Bay. Vencer o arqui-rival é importante na construção da carreira de qualquer HEAD COACH. Certamente John Fox (HC) inicia bem seu trabalho em Chicago. Até porque o retrospecto recente é ruim, contando com esta partida foram 2 vitórias dos Bears e 8 dos Packers nos últimos 5 anos. Curiosidade: James Jones (WR) também estava em campo por Green Bay naquele jogo de 2007, quando recebeu 5 passes para 61 jardas. https://youtu.be/_922HDRXCnU  

Futuro

 

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Desde a OFFSEASON passada, a conversa sobre um possível rompimento dos Bears com um de seus ícones recentes Matt Forte (RB) começou a ganhar força. vai ser curioso ver o que farão antes do campeonato 2016. Forte já demonstrou saber disso (até tentou forçar a saída) e esperou o momento certo para voltar aos campos depois de lesão moderadamente leve no joelho. Agora ele divide os SNAPs com o calouro Jeremy Langford (RB), que teve bons momentos na sua ausência. Contra os Packers foram 15 tentativas para o veterano e 12 para o calouro. Langford mostrou boa habilidade também recebendo passes, área que Forte é especialista.  

Falta Óleo na Máquina

  O baixo rendimento do ataque dos Packers já foi assunto de colunas em todos os sites sobre NFL. Aqui vai mais um tapa. Eddie Lacy (RB) até correu bem com a bola na partida contra os Bears (105 jardas em 17 tentativas), mas seu FUMBLE foi crucial na derrota. De qualquer forma não podem desistir de envolvê-lo no plano de jogo, pois quando contribui, este time é outro. Quando foi anunciado que Jordy Nelson (WR) perderia a temporada por contusão, foi consenso que o prejuízo era considerável, porém Aaron Rodgers (QB) encontraria soluções para o ataque aéreo, e que provavelmente Davante Adams (WR), calouro e 2014, brilharia. A história não tem sido bem esta. Rodgers e Adams parecem desconectados desde o início. Contra Chicago, dos 10 TARGETS (jogador mais acionado do time) apenas 2 foram completos. Para piorar, James Jones (WR), contratado emergencialmente após a lesão de Nelson, e que iniciou bem o ano, não segurou nenhuma das 5 bolas lançadas em sua direção. Se ainda pretenderem competir pelo título de 2015, é melhor apressarem o azeite da máquina ofensiva.    

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